Cláudio Frêp, artista multimídia que tem como base em sua formação profissional a música e o teatro, lançou em 2008 seu primeiro álbum "I-N-T-E-I-R-O" produzido e dirigido por Tom da Bahia. Com as músicas desse álbum participou de alguns festivais no Rio de Janeiro sendo premiado em dois deles com as músicas Lâmina tenaz e Angelina. Seu segundo álbum autoral "Tereza" lançado em 2015 tem os arranjos assinados por Zeca Rodrigues e traz a corda tereza como alegoria e mote para falar de liberdade. Clarice Lispector serve de inspiração para 3 das 12 faixas desse álbum que também tem como destaque as músicas Norma e 5 x AI. O terceiro álbum seria na íntegra uma homenagem à cidade do Rio de Janeiro de São Sebastião, contudo com a crise ideológica instaurada no país e no mundo, o álbum que se chamaria Sebastião foi lançado no final de 2019 com o título de "Sebastião e ku do Tempo", três meses antes da decretação do estado de pandemia no mundo pela OMS. Com a pandemia da covid sob controle, Claudio Frêp retorna ao estúdio para gravar "Manifesto Caboclo", um EP com seis músicas compostas entre os anos de 2018 e 2022 com letras que de forma alegórica fazem referência a temas como racismo, pandemia, identidade de gênero e feminismo entre outros sem abrir mão do lirismo jocoso e cínico como no caso de "Folhinha de Couve" e "Amor Perfeito". Os dois últimos lançamentos trazem André Muato nos arranjos e direção musical.