Nas ruas vibrantes de Luanda, onde o pulsar da kizomba se funde com o calor efervescente do afrobeat, surgiu uma estrela destinada a brilhar entre ritmos e rimas. Daniel Ferb, um nome agora reconhecido nos círculos de beatmaking e na alma da música angolana contemporânea, é um prodígio que encontrou na música não apenas uma paixão, mas um destino. Nascido no seio de uma cidade que respira arte, Daniel cresceu embalado pelas histórias e melodias que preenchiam sua casa. Filho de uma família modesta com poucos recursos, mas rica em cultura e amor, desde pequeno aprendeu a encontrar na música mais do que sons: encontrou esperança e visão de um futuro talhado por suas próprias mãos. Aos 27 anos, Daniel já carrega no olhar a profundidade de quem conhece as ruas de sua cidade natal e as cordas de sua paixão. Com um talento inato para sincopar batidas e entrelaçar harmonias, o jovem artista conquistou o respeito e admiração de seus pares. Seu estúdio, modesto em tamanho, mas infinito em possibilidades criativas, tornou-se um caldeirão onde elementos tradicionais da música africana cozinham ao lado de influências modernas do hip-hop e do R&B. A jornada musical de Daniel não foi sem obstáculos. Como muitos antes dele, enfrentou os desafios inerentes à indústria e ao cético olhar de uma geração mais velha, que frequentemente questionava a viabilidade de uma carreira na música.