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Uma África Chamada Rio de Janeiro | Marquinhos de Oswaldo Cruz O sambista Marcos Sampaio de Alcântara carrega sempre consigo o nome de seu bairro. E não é só por ter lá nascido que o músico escolheu colocar Oswaldo Cruz em seu nome artístico. O sentido da alcunha é muito mais profundo: Marquinhos é fruto daquela terra, uma espécie de África no Rio de Janeiro, na qual descendentes de escravos e famílias pobres expulsas do centro se estabeleceram no início do século XX. Um lugar em que a influência africana se manifesta nas tradições, costumes, religiosidade, gastronomia e, principalmente, na música. Uma região que se destaca pelo protagonismo do matriarcado e pela importância das “tias” locais. Um bairro, enfim, definido pelo compositor como “um Museu do Louvre de bens culturais imateriais”. Marquinhos traz toda essa rica herança em suas inúmeras composições, bem como em sua militância e projetos, sempre visando a preservação dessa rica memória. Em sua extensa carreira, Marquinhos teve como parceiros grandes nomes da música brasileira: Candeia, Arlindo Cruz, Xande de Pilares, Argemiro Patrocínio, Pedro Luís, Luiz Carlos Máximo, Toninho Nascimento, entre muitos outros. Gravou com os grupos Raça, Pirraça, Autonomia, Jongo da Serrinha; também com as cantoras Dorina e Beth Carvalho – esta última eternizou em sua voz a canção Geografia Popular, um dos maiores hinos do samba carioca. Marquinhos também é o idealizador da Feira das Yabás, Trem do Samba e Feijoada da Portela.