Paulo Ricardo conheceu Luiz Schiavon aos 16 anos em São Paulo no verão de 79. Logo começaram a compor. Sua primeira banda, Aura, termina em 82 e em 83, Paulo se muda para Londres como jornalista. Lá começa a desenhar o que seria o RPM, e, de volta ao Brasil, com Schiavon, começam a criar as primeiras canções. Com a entrada de Fernando Deluqui e Paulo P.A Pagni, em 84 lançam seu primeiro compacto, "Louras Geladas" e "Revoluções por Minuto" no lado B, que foi censurada. Em 1985, o álbum "Revoluções por Minuto" é lançado, com "Rádio Pirata" e "Olhar 43" se tornando hits instantâneos. Dirigidos por Ney Matogrosso, estreiam a turnê "Rádio Pirata ao Vivo", que, quebra todos os recordes de público e dá origem a um álbum que se torna um dos mais vendidos da indústria fonográfica com 3,7 milhões de cópias, deflagrando uma verdadeira beatlemania, com Paulo Ricardo como sex symbol. Contudo, diferenças musicais levam ao fim da banda em 1989, após a turnê do álbum Quatro Coiotes. Em 2001, o RPM se reúne para um projeto com a MTV e após dois anos numa turnê vitoriosa, se separam novamente. Em 2008 lançam um box com três CDs e um DVD, "Revolução!", e o livro Revelações por Minuto. Em 2011 voltam à ativa com o álbum e a tour Elektra. Em março 2017, após seis anos de turnê e muita controvérsia, o RPM termina definitivamente O baterista Paulo P.A. Pagni faleceu em 2019 e Luiz Schiavon em 2023. O RPM entra para a História como uma das maiores bandas de pop rock do Brasil.