Felipe Reznik é músico, professor e pesquisador de cultura popular. Atualmente seu principal projeto é o RELUZ, em que promove o encontro da realeza da música brasileira com a panela de mão, instrumento também conhecido como handpan. Conhecido pelo trabalho que desenvolve como diretor e mestre de bateria do Bloco do Sargento Pimenta, que ajudou a fundar em 2010, Felipe é um dos responsáveis por transformar Beatles em carnaval, ao unir as músicas da banda britânica aos ritmos do Brasil. Também é um dos criadores do Encontro com Mestrxs, que reúne mestras e mestres em oficinas e shows. É professor de música da Escola Nacional de Circo, fundador do conjunto carnavalesco-circense O Grande Bloco Místico e professor-formador do Instituto d'O Passo. Felipe estuda percussão e ritmos brasileiros desde os 11 anos, quando entrou para o Bloco do Passo. Desde 2002 mergulhou em uma pesquisa mais intensa, buscando diretamente as fontes e as principais referências de ritmos brasileiros, sobretudo os nordestinos e cariocas. Em 2005, deu aula junto com Mestre Odilon Costa na escola de percussão Maracatu Brasil, no Rio de Janeiro, onde seguiu como professor até 2011. Nos anos de 2014 e 2016, respectivamente, Reznik inaugurou parcerias com o mestre Chacon Viana, da Nação do Maracatu Porto Rico, de Recife, e com Mario Pam, um dos mestres da Band'aiyê, do Ilê Aiyê, de Salvador, parcerias que seguem até hoje.