Nascida nas raízes da Amazônia no Pará, Ediá, aos 23 anos, emerge como uma força criativa e visionária na cena artística brasileira. Atualmente residindo no Distrito Federal, ela é uma mulher lésbica, afroindígena e periférica. Enquanto multiartista independente, Ediá tece sua narrativa através de várias formas de arte, desde a música até a dança, passando pela produção cultural e atividades socioeducativas. Seu talento tem ecoado em diversos festivais renomados, incluindo o Favela Sounds, Meskla e Sofar Sounds, onde suas letras intensas e profundas ressoam com singularidade. Além de sua incursão pela música, Ediá é estudante de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) e também desempenha um papel ativo em projetos socioculturais e artístico-socioeducativos que visam promover o acesso à cultura e à educação nas periferias do Distrito Federal e do entorno. Sua voz não é apenas uma expressão artística, mas também uma ferramenta para promover mudanças positivas em sua comunidade. Fotos: @thaismallon