O novo álbum de STRAY —“RAFEIRO” — aproxima o Hip-Hop do universo da cantilena e da lengalenga. Se a sua escrita imaginativa continua em destaque, a linguagem musical, a paleta sonora, e até a entrega da voz surgem-nos de um universo absolutamente novo e criado de raiz para este disco — e a duas mãos, entre os conceitos de STRAY e a produção de Raez. Nas palavras de STRAY, este é um disco para “cães bêbedos à volta da fogueira” que nos narra “a história de um rafeiro maltrapilho que vira homem, vendo-se forçado a adaptar-se à bandalheira que é ser humano.” STRAY é uma das figuras de proa e pioneiro do rap alternativo em Portugal e, ao longo dos últimos 20 anos, tem-se distinguido pela sua abordagem lírica, rondando frequentemente o fantástico e o dilacerante. Entre 2002 e 2007 esteve associado à extinta editora Matarroa e, em 2008, fundou a Monster Jinx juntamente com DARKSUNN e Dj SlimCutz. O seu percurso na Matarroa foi marcado pelo lançamento no disco “Conversas de Café” de Clã da Matarroa (Stray&Paulo Leitão) [2007], pelas suas participações no clássico de MatoZoo “Funk Matarroês” [2004] e ainda por aparições em projectos como “Eu Não das Palavras Troco a Ordem” [2008] de Nerve. Já na Monster Jinx, fez parte do projecto Monstro Robot [2008] e lançou a solo “O Diabo” [2011] e “Coraçãozinho de Satã [2013], para lá das diversas aparições noutros lançamentos da editora. Integrou ainda o VOL.1 [2009] e o VOL. 3 [2011] das compilações Fnac Hip-Hop Series.