Se sabemos da luz, pela sombra - Gabriel delineia o exato contorno entre elas. Com o calor tropical, acende com sua guitarra ritos viscerais que brindam da salsa ao forró - na mesma mão, seu violão choroso’risonho acompanha o folclore levado e faceiro brasileño, alegorizado por grandes referências de mestres da música latino-americana: João Bosco, Mercedes Sosa, Baden Powell, Guinga e Atahualpa Yupanqui. Desde os 12 anos, com um estilo próprio de descansar sobre suas paixões e desilusões - começou a provocar em som, o que palavras ainda não nomeavam. Com seu vocabulário rítmico e melódico, Gabriel compõe poesias que orientam honra, glória e respeito aos que o antecederam - enquanto propõe feituras do impossível ao caminhar junto à música em tempos de baixa colheita, embora constantemente fertilizados pela sua criatividade, resistência e muitíssimo sabor.