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O Teatro da Ilusão

Instantâneo

O Som do Poema

Amores Milenares

O Lamento da Ternura

Ainda Falo de Flores

Não Me Ligue Mais

Nada a Esconder

Biography

Um disco que começa pelo fim. Um fim que é sempre um início em si mesmo, ver-se-á quando se vive tempos suficientes para presenciar as voltas que o mundo dá. Tudo acaba e inicia, o tempo todo, no mundo. O dia acaba por iniciar a noite para, em seguida, a noite findar iniciando o dia. Amizades eternas que duram uma estação, já que o fluxo da vida é tamanho que precisa de vias múltiplas para escoar seu trânsito, nos colocando em caminhos por vezes antagônicos ou em paralelas que não se cruzam em Belém, nem do Pará nem da Judeia, nem de lugar algum. Nessa conta podemos ter, sem medo de errar, toda e qualquer situação. Isso que não contabilizamos a vida inteira que nos passa sem conhecermos a nós mesmos, quanto mais poderíamos entender de sentimentos tão complexos como o amor, por exemplo. Se bem que, talvez por essa coisa que chamam inconsciente coletivo, desde que o mundo é mundo para cada um de nós, teimamos em confundir amor com relacionamento, pois hoje sabemos, seja por experiência própria ou de outrem, posto que abundam os exemplos, de que o primeiro vive tranquilamente sem o segundo e vice-versa. Desta forma, Ainda Falo de Flores embala um enredo comum a toda a gente. Um amor, ou as vezes nem chegando a tanto, ficando no patamar da paixão, embora infinitamente mais doída essa quando uma das partes dá por encerrada sua caminhada, que chegando ao fim parece trazer consigo o apocalipse, sendo que basta o cabo de uns poucos meses para se perceber que não era pra tanto.