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Fecha O Olho E Vai

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Primitivo Tambor

Foge-Me Ao Controle

Foge-Me Ao Controle (FGON Remix)

Favelost O Disco

The Main Core

O Que é e O Que Não é Real

Foge-Me Ao Controle (Tangible Feelings...

Foge-Me Ao Controle (Bruno Brasil Remi...

Wake Up, My Love

Biography

Furio by Alex Antunes 
 Furio é Jarbas Agnelli. Para quem conhece Jarbas do duo AD, que lançou um bom disco de big beat na virada do século, em 2000, a fluência envolvente não é uma surpresa. Era o ápice da eletrônica mundial, e o foco estava nas pistas. Agora o som continua impactante e grooveado, mas é mais nuançado. Está lá o ouvido para gêneros como o techno e o breakbeat (e um toquinho sombrio de trip hop), mas dá para ouvir mais a sutil influência de outras épocas formativas de Jarbas, como o progressivo, quando de algum modo ele enxergava a entrega de seu bisavô maestro Furio (de onde vem o nome do projeto) no gigantesco synth modular de Keith Emerson. E do synthpop (então chamado de tecnopop) dos anos 1980, quando uma louca onda de novos equipamentos mais compactos e de estilização desinibida varreu a cena. Jarbas é um homem de várias artes. A dedicação ao audiovisual é conhecida: em seu filme Birds On The Wires, que viralizou internacionalmente em 2009, uma foto de pássaros nos fios se transforma numa pauta de música clássica. Está envolvido num projeto de recriação das Quatro Estações de Vivaldi, mesclando orquestra e eletrônica E sua preocupação com o texto se traduz não só em suas próprias letras, mas vai além. De seus folders sairão faixas de spoken word gravadas com a escritora Fernanda Young, falecida há um ano. No disco do AD já havia duas com o vocal falado dela – e essa é uma das linhas que o Furio vai seguir, com outros convidados.