Sacal é o artista mais promissor da nova cena musical paraibana. Portador de um estilo único, ele une duas vertentes aparentemente distintas mas que, na sua música, dialogam com muita harmonia: o Ragga, de origem jamaicana, e o Repente Nordestino. O resultado é uma sonoridade muito dançante e familiar, que ao mesmo tempo leva sua música para as pistas de dança mais antenadas do país, também resgata a cultura brasileira - tanto no ambiente musical quanto na linguagem - e aqui cabe evidenciar um ponto: a liberdade de expressão. Sacal recorta a realidade social em que se insere a sociedade brasileira e traz a tona vários aspectos da maior relevância, debatendo com seu público temas que se relacionam com o cotidiano da juventude brasileira, sem a auto-censura comum na maioria do produtos musicais. Por esses motivos a fusão proposta por Sacal é múltipla, engloba as influências distintas na sua produção musical, os temas consistentes recortados com fidelidade do cotidiano brasileiro, e ainda o entretenimento, por entender que além de resgatar expressões culturais, de tratar de assuntos importantes de forma direta, também reconhece a necessidade de que tudo isso se una numa sonoridade que proporcione diversão e lazer, ferramentas importantes na expansão de seu público.